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quinta-feira, 29 de julho de 2010

Montepio vai comprar Finibanco

O Montepio Geral vai adquirir o Finibanco, cujas ações se encontram suspensas em bolsa. A informação foi adiantada à Lusa por fonte conhecedora do processo, que pediu anonimato.  O negócio pode representar um investimento de mais de 250 milhões de euros.
Quando a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários decretou a suspensão da negociação, as ações do Finibanco estavam a subir 13,85% para 1,48 euros, atingindo assim o valor mais alto desde 14 de abril.

domingo, 25 de julho de 2010

German Grand Prix 2010 - F 1

An awkward moment on the podium © Getty Images

sábado, 24 de julho de 2010

Bancos portugueses aprovados nos testes de esforço

Os quatro bancos portugueses analisados (CGD, BCP, BPI e Espírito Santo Financial Group) nos testes de esforço realizados à escala europeia estão em condições de enfrentar condições adversas no mercado e não necessitam de reforçar capital. As conclusões divulgadas há instantes colocam o BPI como o mais resistante do sistema bancário português face às hipóteses colocadas de evolução adversa de variáveis como a cotação das ações, do crescimento económico ou das taxas de juro.
As instituições que representam cerca de dois terços dos ativos do sistema bancário passaram no exercício e todas mantém um rácio de capital Tier 1 acima dos 6% quando expostas a cenários adversos. Isto apesar do valor regulamentar ser de 4%. 
No caso do BPI, o rácio mantém-se em 10,2% mesmo no caso em que se considera um choque adicional relacionado com o agravamento do risco de dívida soberana. CGD, Espírito Santo e BCP têm valores de, respectivamente, 8,2%, 6,7% e 8,4%.   
"Os resultados agora publicados confirmam a solidez do sistema bancário português quando sujeito a um cenário muito adverso que corrobora as conclusões de exercícios que o Banco de Portugal tem feito de forma regular", referiu o Governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, em conferência de imprensa. 

In Expresso On Line

domingo, 18 de julho de 2010

Nelson Mandela comemora este domingo 92 anos

O primeiro presidente negro da África do Sul e prémio Nobel da Paz, Nelson Mandela, comemora hoje 92 anos de idade e por todo o mundo assinala-se pela primeira vez o Dia Nelson Mandela, instituído pela ONU.
O Dia Nelson Mandela, o primeiro de sempre dedicado a uma pessoa, foi instituído pela Assembleia-Geral das Nações Unidas em Novembro de 2009 pela «contribuição do ex-presidente sul-africano para a cultura, paz e liberdade».
As comemorações começaram este sábado com a chegada de 92 meninos das proximidades da aldeia de Mvezo, onde nasceu Nelson Mandela, à capital sul-africana para cantarem os parabéns ao ex-presidente sul-africano.

Nelson Mandela comemorará o aniversário com a família, mas na África do Sul e em outros países, centenas de milhares de pessoas participarão na campanha "Oferece 67 minutos de trabalho" voluntário, o que corresponde a cada minuto por cada ano que Mandela dedicou à luta pela liberdade e igualdade.
Na sexta-feira, delegações de 192 países membros da ONU reuniram-se em Nova Iorque para prestar homenagem ao Nobel e a ministra de Relações Internacionais sul-africana, Maite Nkoana-Mashabane, sublinhou que o nome de Mandela continua a contribuir para a paz.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, caracterizou Madiba como um «exemplo vivo dos principais valores da humanidade e das Nações Unidas», recordando a sua atitude de perdoar os inimigos para fazer do Mundo um «lugar melhor».
Recorde-se que Nelson Mandela esteve preso durante 27 anos por causa da sua luta com a discriminação de negros na África do Sul (Apartheid) e em 1994 foi eleito Presidente do país, cargo que exerceu até 1999.
In TSF On Line

domingo, 11 de julho de 2010

Espanha - Campeã Mundial de Futebol - 2010

Depois do europeu, o mundial. Parabéns Espanha.

British Grand Prix - F 1

'Not bad for a No. 2' ...Mark Webber celebrates his Silverstone win © Sutton Images

terça-feira, 6 de julho de 2010

António de Sousa: Crédito fácil e barato “vai desaparecer”

05/07/10, 01:02
OJE

O presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB) alertou as empresas para que se preparem para tempos com crédito mais difícil e mais demorado, dizendo também que a baixa rentabilidade dos bancos portugueses os tornam presas das instituições estrangeiras.

"O que as empresas vão ter de se habituar é a que (...) acabou o crédito fácil e barato. Não fazem sentido aqueles ‘spreads' de 0,25 ou 0,35%. Só são possíveis porque o mercado está distorcido", avisou António de Sousa, em entrevista à agência Lusa.

"Portanto essa situação de crédito fácil e barato vai desaparecer", frisou o responsável, prevendo que "as empresas vão ter de voltar àquilo que sempre existiu", quando o mercado era "normal" e antes de se ter tornado "irracional".

O presidente da APB defendeu assim a necessidade de as empresas portuguesas reforçarem capitais próprios, uma vez que têm, disse, "os níveis de capitalização mais baixos em todo o panorama europeu". Justificou ainda as dificuldades dos bancos transferirem financiamento à economia real com o aumento do custo do dinheiro para as instituições financeiras, aliado às baixas taxas de juro, bem como ao aumento do crédito mal parado.

Ainda assim, o líder dos banqueiros desvalorizou o facto dos bancos portugueses serem dos que mais aproveitam o financiamento do Banco Central Europeu (BCE) para compensar a dificuldade em encontrar financiamento no mercado, afirmando que "era uma situação inevitável e que toda a gente conhecia".

"O montante que Portugal está a ir buscar ao BCE, em percentagem do PIB, é inferior aos de vários outros países. É uma situação que não é desejável, mas não é muito extraordinária", afirmou.

António de Sousa garantiu que a banca portuguesa está "de boa saúde", e que o problema de liquidez não é específico da banca, mas sim da falta de confiança em Portugal dos investidores internacionais.