Governo exige aos bancos maior rigor na gestão do risco. Novas regras entram hoje em vigor.
As instituições financeiras têm, a partir de hoje, novas regras para poderem realizar operações que envolvam risco-país. Empréstimos a empresas que desenvolvam actividade em países de risco, dívida tomada, crédito a exportadoras, ou capital investido por bancos em países politicamente e economicamente mais vulneráveis são algumas das operações que passam a ter de ser cobertas por fundos próprios dos bancos.
Assim, para fazer face à maior pressão sobre os rácios de capital, antecipam-se cortes no crédito às empresas como forma dos bancos garantirem os fundos necessários à cobertura do risco-país.
O novo regime redefine as obrigações relativas ao nível mínimo de fundos próprios e aos limites aos grandes riscos (fixados em dois diplomas de 2007). E entra hoje em vigor, numa altura em que se sabe que os bancos portugueses são os terceiros mais expostos à "tragédia grega". Em causa está a exposição às obrigações e aos empréstimos da Grécia que, só no caso do BCP e BPI, envolve mais de 6,3 mil milhões de euros.
In Económico On line
As instituições financeiras têm, a partir de hoje, novas regras para poderem realizar operações que envolvam risco-país. Empréstimos a empresas que desenvolvam actividade em países de risco, dívida tomada, crédito a exportadoras, ou capital investido por bancos em países politicamente e economicamente mais vulneráveis são algumas das operações que passam a ter de ser cobertas por fundos próprios dos bancos.
Assim, para fazer face à maior pressão sobre os rácios de capital, antecipam-se cortes no crédito às empresas como forma dos bancos garantirem os fundos necessários à cobertura do risco-país.
O novo regime redefine as obrigações relativas ao nível mínimo de fundos próprios e aos limites aos grandes riscos (fixados em dois diplomas de 2007). E entra hoje em vigor, numa altura em que se sabe que os bancos portugueses são os terceiros mais expostos à "tragédia grega". Em causa está a exposição às obrigações e aos empréstimos da Grécia que, só no caso do BCP e BPI, envolve mais de 6,3 mil milhões de euros.
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