O MONTEPIO e o velejador solitário Ricardo Diniz apresentaram, na Doca da Marinha, em Lisboa, o veleiro “Montepio Mare
Nostrum”, embarcação que, com o apoio Montepio, assegurará o projeto de
circum-navegação da Zona Económica Exclusiva (ZEE) portuguesa, uma área
marítima com mais de 5 mil milhas de extensão e 20 vezes maior que o território
nacional.
Prestes a
lançar-se para uma ambiciosa viagem, a embarcação foi batizada pela jornalista
e “madrinha da expedição”, Fernanda Freitas, que, na presença do
Presidente do MONTEPIO Tomás Correia, do Almirante Cortes Picciocci, em representação do
Chefe do Estado Maior da Armada, e de António José Correia, presidente da
Câmara Municipal de Peniche, assegurou o partir da garrafa de espumante e
marcou o início do projeto.
Se dúvidas
houve quanto ao que motivou a associação da marca Montepio ao projeto de
Ricardo Diniz, o Presidente Tomás Correia esclareceu-as de imediato, ao afirmar
que “o apoio tem tudo a ver com o facto de o Montepio ser uma instituição
totalmente portuguesa, com 172 anos de história. Portugal, com quase 900 anos
de história, não é um país periférico, é, antes, um país central, em conexão
com a Europa, a América e a África. Sempre que Portugal pensou a si próprio
como estando ‘agarrado’ à Europa, o país mingou. Agora, a política
do mar não é só desígnio mas a fonte para resolvermos os nossos problemas. O
Grupo Montepio tem olhos para o país e seu potencial, para aquilo que temos
– o mar e as pessoas. Este projeto não é só para mostrar a Zona Económica
Exclusiva, mas principalmente mostrar que Portugal pode vencer no mar os
desafios do futuro”.
A expedição
Montepio Mare Nostrum conta, ainda, com a colaboração de Rainer Daehnhardt -
historiador que tem no seu currículo uma Medalha Vasco da Gama, das mais altas
distinções da Marinha Portuguesa, por serviços prestados ao estudo da História
Naval Lusa -, que partilhará o seu profundo conhecimento sobre Portugal e dará
contexto e relevância acrescida a esta expedição.