Depois de muito penar, e numa altura em que tentava levar o carro até ao fim nas 'pontinhas dos pés e das mãos', Armindo Araújo viu o quarto classificado, Toshi Arai, ficar pelo caminho, abrindo-se assim a janela de oportunidade necessária para a conquista do ceptro, depois duma prova muito sofrida, onde um erro no início da prova levou a que o carro ficasse afectado, e não permitisse acompanhar o ritmo dos primeiros.
A partir daí, o Mitsubishi nunca esteve em perfeitas condições, e com o acumular de troços, e um ou outro erro, foram tornando a missão ainda mais complicada, ao ponto de mesmo um piloto que sempre andou atrás de Araújo durante o ano, o conseguisse passar e distanciar-se com grande à vontade sem que o português conseguisse fazer grande coisa para virar as coisas a seu favor.
Agora resta esperar pela resolução do Apelo, para ver confirmado o segundo título de um piloto português depois de Rui Madeira ter feito o mesmo na Taça FIA de Grupo N, em 1995, o Campeonato que antecedeu o actual PWRC.
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MEU COMENTÁRIO - Parabéns, Armindo Araújo. Afinal, continuamos a demonstrar que temos pilotos de alto nível, e que as alegrias desportivas não vêm só do futebol.
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