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domingo, 20 de janeiro de 2013

40º Aniversário da morte de Amílcar Cabral 1973 - 2013

No dia 20 de janeiro, assinala-se os 40 anos do seu assassinato, ocorrido na Guiné-Conacri. São vários os títulos e teses publicados na última década sobre a vida e obra de Amílcar Cabral, que teria completado 89 anos a 12 de setembro se fosse vivo. Alguns autores enveredaram pelo caminho da investigação para indagar sobre a verdade à volta da morte, a 20 de janeiro de 1973, daquele que foi o fundador e secretário-geral do PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde) e destacado líder dos movimentos de libertação das antigas colónias portuguesas em África.
Aristides Pereira, primeiro presidente de Cabo Verde que sucedeu a Cabral na liderança do partido guineense, tentou explicar a sua morte numa obra lançada em Cabo Verde e em Portugal, da autoria do cabo-verdiano José Vicente Lopes (ver África21 de junho de 2012). No livro-entrevista Aristides Pereira, Minha Vida, Nossa História as dúvidas parecem ficar esclarecidas. Mas a interrogação «Quem mandou matar Amílcar Cabral?», plasmada nesta publicação, também já tinha sido suscitada pelo jornalista português, José Pedro Castanheira, num livro publicado em 1995, precisamente com esse título.
Entre tantos enigmas, Pedro Castanheira tratou com os seus escritos de dar um contributo para desvendar um crime que permanece misterioso. Terá sido a Pide? Ou terá sido a mando de Sekou Touré, então Presidente da República da Guiné? O autor material do crime, segundo Aristides Pereira, foi Inocêncio Cani, um dos guerrilheiros de grande confiança de Cabral, que não teria agido sozinho.
Leia versão integral na edição impressa da revista África21 (N.º 70, dezembro 2012/janeiro 2013). Para assinar a revista contacte: jbelisario.movimento@gmail.com

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