Ela é Marianne Beauséjour, membro da Resistência francesa incorporada
por Marion Cotillard. Com o comandante canadiano interpretado por Brad
Pitt, tem uma missão: fingir que são um casal e matar durante uma festa o
embaixador alemão, representante dos nazis em Casablanca.
A Segunda Guerra Mundial é o mote mas nunca o centro do verdadeiro
conflito, cravado na relação entre Max e Marianne. A Brad Pitt não se
consegue mais do que uma face inexpressiva perante a tempestade
interior. A dúvida é suficientemente forte para que se crie empatia com o
espectador.
Marion Cotillard, quase renegada para um segundo plano pelo desenrolar
da narrativa, volta sempre para provar que é a alma do filme. Olhares
ambíguos e palavras medidas: Marianne Beauséjour é a vilã ou a heroína
desta história?
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